livro com tattoos do star wars



Incontáveis fãs por todo o mundo gravaram em seus corpos imagens alusivas a um dos maiores clássicos da ficção científica. Tanta tattoo sobre Star Wars rendeu um livro repleto de Yodas, Anakins e sabres de luz.

No site pode-se conferir algumas páginas do livro, uma sessão top10 ou mesmo encomendá-lo.

einstein



Essa demorou. Mas também, o Hermes se mexia mais que coró no asfalto quente. Finalmente acabamos. Cuida bem da tattoo guri. Abraço.

o surgimento do dragão






Essa foto foi feita após a última sessão, então a tattoo não está cicatrizada. Tão logo conseguir a foto da tatuagem curada coloco aqui.


O motivo mostra, segundo lendas orientais, o momento em que o dragão atinge sua forma - depois da longa viagem como carpa - e sai da água pela primeira vez.


A peça resultou muito bem por não ser carregadíssima em cores. Tanto a água, o céu e o corpo do dragão são compostos apenas por preto. Exibindo cores apenas na barriga, olhos e pelos.


Espero que o Pedro cuide bem da tattoo durante a cicatrização. Lembra aí Pedrinho: surf só depois de 15 dias.



a arte de Anil Gupta

Aqui estão três tattoos feitas por Anil Gupta.





São exemplos da concepção artística de uma tatuagem para além de simples adornos corporais.
Vale conferir o portifólio de Gupta, quem sabe você não se inspira a ter uma peça um pouquinho maior do que pensava e abre a mente durante a próxima consulta.

a mana e o júnior



No início da semana a Alba foi fazer essa tattoo de seus filhos. Ao invés de um retrato fiel dos rebentos, ela escolheu os clássicos e divertidos bonecos palitinho. Talvez esse desenho seja mais fiel ao reatratar os irmãos que uma fotografia posada.
Na foto só não está o pai, que já fez a primeira sessão de uma índia no peito. Da mãe só aparece a canela. O Júnior já tem um dragão invocado nas costas e a Mana fez uma consulta do desenho mas ainda não tatuou. Só falta ela na família.

curativos com desenhos de tattoo


Rá! Encontrei isso no And After. Tem diversas opções para se cobrir ferimentos. Desde esses curativos com desenhos de tattoo até bacon e ovos fritos.
Na gringa a caixa de curativos sai por U$4. Por aqui não faço a menor idéia de quanto vão cobrar. Para encontrar outros tipos de bandagens colantes excêntricas, dê uma olhada no Perpetual Kids.

medições

Dizem que homens têm a estranha mania de medir. Pois então aí vai: um teste para medir o QI. Ao final do teste é só clicar em "resultado do teste" para verificar a sua colocação. Não sei até onde vai a fidelidade do tal teste - estranhamente consegui atingir a marca de 140 - mas vale a pena medir. Nem que seja apenas para tirar a febre.
http://web.educom.pt/paulaperna/teste_qi.htm

agora colorido


Finalmente consegui trazer a foto que o Diegonez fez da tattoo do Fabrizio quando ele foi lá na loja. Na fotografia tatuagem tem uma semana de cicatrização depois de colocada a cor.

paleta simples, eficiente e divertida




Essa fotografia foi feita logo após a tattoo terminada, então, as cores que se vê não são as definitivas. Um pouco do branco da água já aparece mas, como é bem sabido, ainda há de clarear.

A foto ilustra a escolha inteligente por uma tatuagem colorida, ao invés da clássica desculpa - esfarrapada - para não pensar, de que o cliente prefere muitas cores.

É evidente que a opinião do cliente é importantíssima, mas deve-se lembrar que nem todos têm o conhecimento necessário para evitar cagadas. Não precisa ser o Locatelli para fazer uma boa tattoo, mas um mínimo de experiência com cores é indispensável quando decide-se ultrapassar os limites do preto e branco.

No caso desse cavalo marinho, a saltar entre ondas e flores, contei com o bom gosto da cliente e mantivemos o azul da água. O corpo do animal ficou lilás. Uma forma de garantir a interação entre os dois elementos. Para garantir o destaque do cavalo sobre o degradê das ondas acrescentamos detalhes amarelos.

Como haveriam flores, e as flores caem desde o pescoço da moça até o mar, elas também carregam o amarelo para manter a fluidez da peça. Porém, o amarelo nas flores é do mesmo tom que nos detalhes do cavalo marinho, então, ao invés de usar também nas flores o lilás, usou-se o vermelho. Essa escolha evita a instalação da chatice no desenho.

Assim todos elementos interagem sem causar desinteresse. E o objetivo de uma tatuagem colorida, bonita e divertida foi alcançado.

nomes, borboletas e inchaço


Há peles muitíssimo sensíveis e outras nem tanto, porém, todas reagem ao ferimento causado pelo processo de tatuagem. É comum inchaço e vermelhidão no local tatuado, mas esses sintomas devem passar após alguns minutos.
Eu fiz essa fotografia logo que terminei a tattoo. Fica evidente que a última parte feita foram os pontinhos que estão ainda inchados, enquanto a área das letras - a primeira parte tatuada - já está quase normal.
Então se você for receber sua primeira tatuagem, não se desespere ao ver que seu braço, perna ou testa está inchado. É normal. O que não é normal é que o inchaço dure dias. Se isso acontecer mostre a seu tatuador e se ele não souber como lidar com o problema, procure um dermatologista.

cores da américa


Enfim cores. Essa tattoo foi feita hoje pela manhã. A Camila apareceu na loja com a idéia de tatuar o contorno da América Latina nas costelas. Além da idéia ela levou o mapa na escala que gostaria de utilizar.
Pois bem, a única modificação que sugeri foi a incorporação de um contorno preto e fino. Ela pretendia que o contorno fosse feito com diferentes cores. Expliquei que cada cor é feita de um extrato diferente e que algumas dispersam mais que outras depois da tatuagem cicatrizada. Se fizéssemos a tattoo como ela queria, a linha não teria a mesma espessura depois de algum tempo e o retoque seria inevitável.
Sugeri fazermos o relevo do território para incorporar as diferentes cores, mas ela insistiu que o desenho fosse vasado. Então a solução que encontramos foi fazer um contorno preto fino e, por dentro das linhas, colocarmos o esquema de cores que ela desejava.
Gostei do resultado. Ainda mais pela idéia de retratar as diferentes culturas do povo latino-americano em um mapa de ponta-cabeça se comparado ao usual. Além de expressar uma consciência latina mais apurada, a ponta delgada do Chile na parte superior e o México esparramado no quadril combinaram melhor com a silhueta do corpo.
Tenho pensado em fazer um mapa em mim também. O da América Latina já me passou pela cabeça, mas estou amadurecendo a idéia de tatuar o Rio Grande na paleta, como se diz em minha terra natal. Quem sabe até uma tropilha farrapa saindo do mapa.

o anjo do Juninho


Tudo bem que o Juninho não é um anjo. Mas é um grande brother e o título é sobre a tattoo e não sobre ele.
Hoje uma cliente pediu para ver a tatuagem dele. Alguém falou para ela que ele tinha um anjo no braço e ela ficou curiosa.
Daí o Juninho mostrou, e nisso, ela sai assim:
- Cadê o anjo? Não tô vendo anjo nenhum.
Como ela estava na minha cadeira e não pude deixar de acompanhar a cena, resolvi partir em defesa do colega - e minha também, afinal de contas se não é um anjo eu tô fudido. Então larguei:
- Estás vendo as asas sobre os ombros?
- Sim.
- Estás vendo que o cara está de vestido?
- Sim.
- Então, um cara de vestido e com duas asas é um anjo.
- Mas não tem cara de anjo.
- Lógico. Olha a fuça do dono da tattoo.
Tatuagem é isso, umas combinam com o dono, outras nem tanto. No caso do Juninho tivemos que montar um desenho de anjo que fechasse com a latinha do cidadão. Ficou assim.
Ah! Os cubos são, na verdade, dados, apenas não estão finalizados.
Abraço Juninho. Te enxergo no sábado.

mago do Fabrizio


Este mago foi feito como primeira tatuagem em um cliente bacana. Aqui ela está como ficou na primeira sessão. Hoje o Fabrizio já exibe o mago colorido e terminado. O mais interessante dessa tattoo é a maneira como o cliente a ganhou.
Para quem já está acostumado a ser tatuado ou a tatuar pode ser banal, porém, para aqueles que pensam em fazer a primeira - ou segunda, terceira... - tatuagem, este exemplo pode ajudar.
Primeiro o cliente, o Fabrizio, colocou na cabeça que queria fazer uma tatuagem. Conversou com um colega de trabalho que havia feito uma. Ele mostrou como ficou, falou da experiência e indicou o tatuador - no caso, eu.
Então ele foi lá no estúdio. Não para sair tatuado, mas para conferir o lugar. Foi ver se trabalhávamos com a devida seriedade. Se tomávamos as devidas precauções com relação à higiene e se utilizávamos materiais descartáveis e esterilizados. Só então é que pediu para ver alguns dos trabalhos feitos pelo pessoal da loja.
Depois de sentir segurança, tanto na assepsia quanto no talento, é que começamos a tratar da peça que ele queria tatuar.
Daí foi escolher o tema. Tomar algumas referências. Criar o mago e marcar o horário da tatuagem.
Contei a história dessa tattoo para ilustrar como alguém que pretende marcar definitivamente seu corpo deve proceder.
É incrível a quantidade de clientes que têm vergonha - ou algo que o valha - de perguntar e exigir que o artista tatuador tome as devidas precauções quanto a segurança, tanto do tatuado como dele próprio.
Se você pensa em se tatuar, não tenha medo de exigir que o tatuador lhe mostre o ambiente de trabalho e lhe explique os procedimentos que toma. E também lembre-se de sair do atelier sem nenhuma dúvida sobre os cuidados necessários durante e após a cicatrização.
Mais uma coisinha: não tenha medo de entrar numa loja de tatuagens, nem que seja apenas para matar a curiosidade. A maioria dos tatuadores não morde.
- Um abraço Fabrizio, é isso aí. Os guris me mostraram as fotos da tattoo terminada. Qualquer coisa é só dar um toque.

fada da thayse


Essa foto é da segunda sessão da fada que a Thayse - a aprendiz lá do estúdio onde trabalho - está ganhando. As sessões são curtas pois a menina ainda não suporta muito bem a dor e apesar dos meus constantes avisos pra não se mexer, ela cisma em se contorcer como um coró no asfalto quente. Seria mais engraçado se não tivesse que interromper constantemente a tattoo. Na verdade as asas já foram iniciadas e o rosto já ganhou melhor definição, além das plantas e do chão estarem completos. Publicarei a continuação desta tattoo tão logo conseguir completar as assas. Por enquanto podes ver a fada em seu estado mulher sentada no cogumelo.


om on babi julian


Esta foi feita há algum tempo. Lembro da Babi ter me perguntado se poderia colocar a cadeira mais próxima da parede: - É que quero me enconstar melhor.
E eu: - Tudo bem.
Rearranjadas as cadeiras, reinicio o contorno e - entre um mergulho e outro na tinta - percebo que ela está com a cabeça apoiada na parede, com uma expressão tranqüila demais para quem está recebendo uma tattoo no ombro. Então pergunto: - Está tudo bem?
E ela, como se eu estivesse a decalcar uma figurinha de chiclete: - Sim. Se não fosse pelo barulho ia dormir aqui.
Tá certo então. Vai ver eu esqueci de avisá-la que as articulações são os locais mais doloridos para se tatuar.
Muitíssimo obrigado pela foto Babi. Estou te esperando para fazer aquela peça nas costas.

Agora olha isso aqui.

Pode até parecer que alguns vão se afogar, mas que tem uma coisarada boa aqui é inagável.
Aliás, se souber o que está vendo e, melhor ainda, o que está lendo e ouvindo, vai saber o que é aproveitável e o que não. Então presta atenção e lembra que não deve fazer muito bem colocar sujeira dentro de um ferimento. É o mínimo que se espera.

vai fundo magrão. só não te afoga...

Não é querer se meter a sabixão. Apenas uma expressão necessária.
O dito: "De perto todo mundo é louco", vem a calhar. Dá uma olhada de perto nestes expécimes.
Além do primeiro impacto da descoberta de uma profanação do corpo, é visível o teor artístico. E não apenas das pinturas, das perfurações ou dos penteados. Há a encenação.
E isso não significa que mudaram - além do brozeado - o semblante apenas para a fotografia. Os persogens parecem complexos dentro dos corpos. O homem-lagarto não existe só na foto, vai ao mercado comprar ovos. Agora se vai de resboleio ou à dois pés não se sabe. De qualquer forma é de duvidar que a mulher-gato caga numa caixa de areia, enterra e sai de ladinho.
É a masi pura expressão de comprometimento com a arte. Atrelar-se para sempre ao personagem. Abandonar a chance de poder ficar nú com a mão no bolso. Saber de ante-mão que será repudiado pelo grande público e não fugir a luta.
Melhor que atravessar a rua será uma conversa. Sabe-se lá que mundos à descobrir.
Vai fundo magrão. Só não te afoga...