vai fundo magrão. só não te afoga...

Não é querer se meter a sabixão. Apenas uma expressão necessária.
O dito: "De perto todo mundo é louco", vem a calhar. Dá uma olhada de perto nestes expécimes.
Além do primeiro impacto da descoberta de uma profanação do corpo, é visível o teor artístico. E não apenas das pinturas, das perfurações ou dos penteados. Há a encenação.
E isso não significa que mudaram - além do brozeado - o semblante apenas para a fotografia. Os persogens parecem complexos dentro dos corpos. O homem-lagarto não existe só na foto, vai ao mercado comprar ovos. Agora se vai de resboleio ou à dois pés não se sabe. De qualquer forma é de duvidar que a mulher-gato caga numa caixa de areia, enterra e sai de ladinho.
É a masi pura expressão de comprometimento com a arte. Atrelar-se para sempre ao personagem. Abandonar a chance de poder ficar nú com a mão no bolso. Saber de ante-mão que será repudiado pelo grande público e não fugir a luta.
Melhor que atravessar a rua será uma conversa. Sabe-se lá que mundos à descobrir.
Vai fundo magrão. Só não te afoga...

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